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Marisa Bernini Amaral

 

 

 

1 - O que lhe motivou a fazer o curso de Engenharia Química?

R.: A união das duas disciplinas que eu mais gostava no ensino médio. Além da expansão que ocorreu na área de Química, na época.

 

2 - Em quais áreas você já atuou como Engenheira Química?

R.: Em indústria de óleo de soja e usina de álcool e açúcar.

 

3 - Quais os pontos positivos e negativos de se trabalhar na indústria?

R.: Os pontos positivos foram os aprendizados com as pessoas graduadas e com aquelas que a experiência, em algumas situações, valem tanto quanto uma graduação. A usina de álcool e açúcar onde trabalhei estava em construção, então acompanhei todo o processo. Foi algo bem positivo na minha carreira.

Os pontos negativos são as cargas horárias nesse tipo de indústria, pois como existe um tempo de funcionamento (safra), não existe hora para ser chamado a trabalhar.

 

4 - Quais foram as maiores dificuldades encontradas para a sua inserção no mercado de trabalho?

R.: Falta de experiência e, na época, ainda existia um grande preconceito com a engenheira química. Acredito que hoje isso não exista mais.

 

5 - Você acha importante que o aluno de Engenharia Química, durante o curso, já preste trabalhos à sociedade, à comunidade e realize pesquisas?

R.: Com certeza, na prática, a teoria é outra. As pesquisas devem começar desde cedo na graduação. Só com muito estudo se consegue chegar a um objetivo, a uma realização profissional.

 

6 - Como está, atualmente, o campo de trabalho? O que um Engenheiro pode esperar do futuro da profissão?

R.: Não estou muito atualizada em relação ao campo de trabalho do engenheiro químico, mas temo que com tantas engenharias que foram aparecendo, ocupando um pouco o espaço da Engenharia Química, existam muitos outros profissionais no mercado de trabalho, podendo dificultar o ingresso quase imediato ao término da graduação.

 

7 - Quais são as habilidades mais exigidas na carreira?

R.: Conhecimento, estudo, dedicação, dinamismo, profissionalismo, rapidez em decisões e, acima de tudo, gostar do que faz, pois nem sempre é como idealizamos.

 

8 - Quais são as habilidades mais exigidas na carreira?

R.: Duas habilidades são fundamentais nas carreiras de engenharia de um modo geral: inteligência interpessoal e capacidade de aprendizado. Ambas habilidades estão relacionadas principalmente à multidisciplinaridade que envolve o trabalho de um engenheiro. As relações de um engenheiro vão desde o contato com um operador que está na linha de frente, até as reuniões com a alta direção da empresa. Além disso, cada vez mais mais existe a interação com outras áreas a fim de buscar soluções mais completas para os desafios apresentados.

 

9 - O que as empresas ou centros de ensino esperam de um Engenheiro Químico?

R.: Em primeiro lugar, resolver os seus problemas com o menor gasto, menor tempo e maior precisão nos resultados.

 

10 - Para finalizar, que recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Químicos?

R.: Estudem, estudem, estudem sempre, e nunca abandonem os seus objetivos.

 

Entrevistadora: Bruna Soares

Publicado em: 23 de novembro de 2015

 

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