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  • Engenheiro de Segurança da Braskem desde 2013. 

  • Formado em Engenharia Química em 2011, pela Universidade Estadual de Maringá.

  • Obteve o título de Engenheiro de Segurança do Trabalho pela USP.

 

1 - O que lhe motivou a fazer o curso de Engenharia Química e de Segurança?

R.: A minha escolha pela engenharia química foi motivada principalmente pela minha afinidade com a disciplina de química no ensino médio. Além disso, tive alguns professores durante o ensino médio que também me motivaram a seguir essa carreira. Já a engenharia de segurança, surgiu na minha vida já no meu início de carreira, quando fui escolhido para atuar na área durante um programa de trainee.

 

2 - Qual sua área de atuação?

R.: Atualmente trabalho com engenharia de segurança de processo.

 

3 - O que um engenheiro pode esperar do futuro da profissão?

R.: A engenharia é, de forma geral, um campo de muitas possibilidades. Por isso, o engenheiro deve estar pronto para ser um profissional cada vez mais versátil, que possua tanto uma boa visão analítica, quanto capacidade de gestão de pessoas.

 

4 - Quais foram as maiores dificuldades encontradas para a sua inserção no mercado de trabalho?

R.: Um dos maiores desafios que tive foi em relação ao domínio da língua inglesa. Na época em que estava buscando minha primeira oportunidade profissional, não estava com um inglês muito bom e isso certamente foi decisivo, não para abrir portas, mas para fechar algumas delas.

 

5 - Você acha importante que o aluno de Engenharia Química, durante o curso, já preste trabalhos à sociedade, à comunidade e realize pesquisas?

R.: Com certeza. Eu procurei aproveitar bem essas oportunidades durante a minha graduação. Trabalhei tanto na empresa júnior do meu curso, como em pesquisa científica. Estes trabalhos são ótimas escolas para o aluno desenvolver habilidades que vão além daquelas adquiridas através dos livros.

 

6 - Como está, atualmente, o campo de trabalho?

R.: Tanto para a área de engenharia química quanto engenharia de segurança, existem boas oportunidades. Destaco principalmente oportunidades para a área de engenharia de segurança, pelo menor número de profissionais e uma legislação trabalhista cada vez mais exigente.

 

7 - Onde o Engenheiro Químico e de Segurança pode trabalhar? Há muita oportunidade de se trabalhar no exterior?

R.: Em relação ao engenheiro químico, as possiblidades são inúmeras. Tenho, por exemplo, colegas engenheiros químicos trabalhando na indústria, em bancos, nas áreas de supply chain, marketing, etc. Muitos destes que trabalham em áreas fora do meio industrial, iniciaram suas carreiras através de programas trainees. Já o engenheiro de segurança, por se tratar de uma especialização, tem o foco nesta área que é bastante ampla, abrangendo desde a segurança do trabalho, até a engenharia de incêndio, por exemplo. Para ambas as áreas, existem sim diversas oportunidades de trabalho no exterior.

 

8 - Quais são as habilidades mais exigidas na carreira?

R.: Duas habilidades são fundamentais nas carreiras de engenharia de um modo geral: inteligência interpessoal e capacidade de aprendizado. Ambas habilidades estão relacionadas principalmente à multidisciplinaridade que envolve o trabalho de um engenheiro. As relações de um engenheiro vão desde o contato com um operador que está na linha de frente, até as reuniões com a alta direção da empresa. Além disso, cada vez mais mais existe a interação com outras áreas a fim de buscar soluções mais completas para os desafios apresentados.

 

9 - O que as empresas esperam de um Engenheiro Químico e de Segurança?

R.: Em relação ao engenheiro químico, as empresas esperam profissionais com alta capacidade analítica e que estejam em constante busca por soluções mais eficientes. Além disso, as empresas esperam que este profissional tenha boa capacidade de se relacionar com as pessoas. Em relação ao engenheiro de segurança, as empresas esperam que sejam profissionais que tenham domínio técnico, principalmente da legislação trabalhista e que também tenham grande capacidade de comunicação com as pessoas.

 

10 - Para finalizar, que recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Químicos e de Segurança?

R.: Acho que é importante os futuros engenheiros químicos iniciarem sua preparação desde já e da forma mais completa possível. É importante buscar oportunidades que proporcionem experiências que vão desenvolver habilidades tanto técnicas quanto pessoais. Para isso, é fundamental buscar estágios, oportunidades em programas de desenvolvimento que a faculdade ofereça, tais como iniciação científica, PET, etc. Além disso, é importante buscar estudar outros idiomas. Por mais clichê que pareça este conselho, ele pode ser um diferencial importante na hora de se colocar no mercado de trabalho e, tendo em vista o cenário de empresas cada vez mais multinacionais, dominar outros idiomas significa ter um leque maior de oportunidades, bem como ser um profissional mais valorizado.

 

Entrevistadora: Mariana Yamashita

Publicado em: 20 de setembro de 2015

 

 

Lucas Akio Yamashita

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