"A minha experiência no PET foi de muito aprendizado. Tive a oportunidade de criar projetos meus e também fazer parte de outros projetos que desenvolveram minha criatividade, oratória, facilidade em trabalhar em grupo e com público. Nosso grupo sempre foi unido, e isso fazia com que opiniões fossem sempre dadas livremente, assim como críticas, sugestões e elogios, ou seja, todos queriam sempre dar o seu melhor para que os projetos fossem atrativos e cumprissem com sua função. Isso fez com que eu me tornasse uma pessoa mais receptiva as críticas e também mais confiante nos trabalhos que desenvolvia. Antes de entrar no PET eu nunca tinha participado de qualquer tipo de trabalho voluntário e no PET tive a oportunidade de organizar e participar desse tipo de projetos com crianças, adolescentes e com comunidades locais de Ponta Grossa, o que mais uma vez nos fazia “mais abertos” ao público e que de alguma forma nos mostrava realidades, que antes não tínhamos tido acesso, tornando a nós e as pessoas que participavam dessas atividades “engenheiros mais humanos”. É claro que além de tudo isso, também teve toda a bagagem de aprendizado científico, cultural e pessoal que o PET me trouxe, conhecíamos uns aos outros, mas também as nossas próprias limitações, e tínhamos ali, a oportunidade de melhora-las dia a dia. Hoje trabalho como pesquisadora em Portugal e tudo aquilo que desenvolvi dentro do PET me tornou uma pessoa mais aberta a esse tipo de desafio, confiante no trabalho que faço e sempre disposta a dar o meu melhor, a organizar o meu tempo e me relacionar com pessoas, que no PET eram de diferentes cidades do Brasil e que aqui são de diferentes culturas e países."