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  • Engenheira Química desde 2008 

  • Formada em Engenharia Química, pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) 

  • Pós graduação em Engenharia de Produção pela Univille

  • Trabalha na WEG Equipamentos Elétricos S.A. desde 2012.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

 

1 - O que lhe motivou a fazer o curso de Engenharia Química?

R.: Eu já gostava de Matemática no ensino primário e de Física e Química no ensino médio. Isso me motivou a fazer Engenharia Química na época, e também por abranger diversas áreas de trabalho.

 

2 - Qual sua área de atuação?

R.: Atualmente atuo na Engenharia Industrial da WEG Motores, na área de processos, voltada para pintura e impregnação de motores.

 

3 - O que um engenheiro pode esperar do futuro da profissão?

R.: A área de Engenharia Química é muito abrangente, há diversos ramos para se trabalhar e esta área está em expansão.

 

4 - Quais foram as maiores dificuldades encontradas para a sua inserção no mercado de trabalho?

R.: Falta de experiência na área.

 

5 - Você acha importante que o aluno de Engenharia Química, realize durante o curso para melhorar sua formação acadêmica?

R.: Acho importante o aluno realizar estágios em indústrias de diversos ramos e ter domínio da língua inglesa.

 

6 - Como está, atualmente, o campo de trabalho?

R.: Embora a crise financeira mundial tenha forte impacto no mercado atualmente, o trabalho para o engenheiro químico tem-se encontrado em expansão. Nos últimos anos tem havido boa procura deste profissional.

 

7 – Na sua opinião quais áreas o Engenheiro pode atuar?

R.: São várias as áreas que o engenheiro químico pode atuar, tais como: indústria de alimentos e bebidas, papel e celulose, petroquímica, tintas e vernizes, cosméticos, têxtil, motores elétricos.

 

8 - Quais são as habilidades mais exigidas na carreira?

R.: Acredito que as habilidades mais exigidas são: Pró atividade, ser crítico, ser produtivo, ser criativo, capacidade de trabalhar sob pressão e ter rapidez de raciocínio para analisar os problemas e resolvê-los.

 

9 - O que as empresas esperam de um Engenheiro Químico?

R.: As empresas esperam que pensamos em soluções que reduzam o custo do processo sempre mantendo a qualidade do produto final, bem como habilidade de trabalhar em equipe. Produzir mais com menos recursos e reduzir desperdícios, é a principal visão da empresa quando contrata um engenheiro.

 

10 – Há muita oportunidade de se trabalhar no exterior?

Não estou atualizada em relação ao campo de trabalho no exterior para engenheiro.  Mas o primeiro passo é validar o diploma brasileiro para o país em que se quer trabalhar e isso pode ser um processo demorado.

Acredito que intercâmbios sejam uma experiência ótima para quem está querendo trabalhar e estudar por um período fora do país. O reconhecimento é positivo nas indústrias.

 

11 - Para finalizar, que recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Químicos?

R.: . As constantes existem apenas nos livros.

Quando você se depara com as diversas variáveis no ambiente de trabalho, as vezes nem a HP resolve, e as fórmulas cabulosas de fenômenos de transporte ou termodinâmica parecem não fazer sentido aqui do lado de fora.

Existem vários fatores que alteram o “X” da questão na indústria. No início pode ser assustador, pois sabemos só resolver os problemas dos livros.

Mas aí... entra o que você aprendeu na faculdade, o seu conhecimento teórico é muito importante, entra também o trabalho em equipe, e você vai em busca de novas soluções para os problemas, é aqui que começam as suas experiências.

Nunca deixe de estudar e correr atrás de seus objetivos, o engenheiro deve estar em constante reciclagem com seu conhecimento. E a experiência vem com o tempo.

Entrevistadora: Palloma Carvalho 

Publicado em: 4 de maio de 2016

 

 

Ana Paula Stinghen

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